Após momentos de grande tensão, longa espera, turbulências e apreensão do mercado, o Senado dos Estados Unidos aprovou uma nova versão do pacote de socorro financeiro para tampar o buraco da grande crise que o país enfrenta atualmente. O custo total foi ampliado de US$ 700 bilhões para US$ 850 bilhões.
Segundo especialistas em economia, se por um lado à crise provoca grandes prejuízos, por outro traz consigo um poder transformador, capaz de modificar as relações e estruturas econômicas mundiais. Segundo o FMI, a situação atual de estresse financeiro é uma das mais intensas já experimentadas pelos EUA e uma das mais espalhadas, afetando praticamente todos os países.
A crise financeira dos Estados Unidos já levou R$ 513 bilhões em valor de mercado das empresas brasileiras na Bolsa em 2008. O levantamento feito pela Consultoria Economática, aponta que só a Vale e a Petrobras encolheram R$ 85 bilhões cada uma na Bolsa neste ano. Os efeitos da crise, porém, já são sentidos em alguns segmentos de economia real com a diminuição das linhas de crédito ao redor do mundo e aumento dos juros para financiamentos. No Brasil isso é especialmente prejudicial ao setor exportador.
Mesmo a Bolsa não estando estável, Ninguém deve ganhar com a crise financeira internacional. No Brasil, embora o país esteja muito mais preparado do que no passado para enfrentar turbulências externas, os efeitos já são sentidos nos mercados de capitais e financeiro. E para 2009, é esperado um crescimento mais modesto da economia real.
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